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cheio de nada - ndubuisi nnanna

Atualizado: 27 de jan. de 2022


Colagem por Léo Daruma

 

As colunas Conatus e Harlem mais uma vez juntas esforços para trazerem a tradução de “Cheio de Nada” poema inéditos de Ndubuisi Nnanna. Publicado originalmente em fevereiro de 2003, no número 47 da revista OKIKE, An African Journal of New Writing, criada por Chinua Achebe, Nnanna traça uma reflexão poética do poder, explicitando os desdobramentos da opressão como mecanismo masculinista de exploração da riqueza e esvaziamento da potência real de libertação e vida afluente. Ndubuisi Nnanna estudou Artes Dramáticas na Universidade da Nigéria, em Nsukka. Na Okike, publicou também o drama “Song of the Owl” (“A Canção da Coruja”). É professor no Departamento de Teatro e Film Studies da Universidade da Nigéria Nsukka, diretor, escritor, crítico e ator.


 

Filled with Nothing On trees of such fruits that make gods drool and plead aloud we perch with cobwebs in our throats! On lands stored with spoils that make mates marvel and kneel for just a tip we stand beggars of our own barn! On waters filled with such fish - grains of gold that make The Nile mad and jealous we drift eaten by hunger! Which Christ-like rat will bell the cat?


Cheio de Nada Em árvores de tais frutos que fazem os deuses babarem a implorar em bom tom, empoleiramo-nos com teias de aranha nas gargantas! Em terras repletas de pilhagens Que maravilham os companheiros E os fazem ajoelhar por trocados, Nos prostramos Mendigos em nosso próprio celeiro! Em águas plenas de tais peixes – Grãos de ouro, Que endoidecem o Nilo e o fazem invejar, Derivamos Devorados pela fome! Que rato como Cristo Alertará o gato?

 

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